quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Jambolada 2009: Sobra Arte na Praça !

Ontem não foi um domingo (25/10/09) qualquer. Do pé de cachimbo fez-se áurea em grama deitada. Rolando tripas, fazendo corações, servimos-nos, nus, a um fluente léu.
Candente libertum som, num meio que já era ambiente. E dos bons.
Fadas e demônios de mãos dadas, de(le)itando-se uns aos colóquios dos outros. Nisso, Maria Alcina, a diva, mandava e desmandava chuva ao mar mineiro mais maneiro de que já se teve notícia.
Se mar de Minas é morro, o mal das minas pode ser a gratuidade de sorrisos em cantos. Pois bem. Amem!
Da árvore orfélica faz-se a sombra e os frutos do jambolão. Do jambolão, entre errantes “is” e chapantes “agás”, faz-se prosas em fanzines. E coisas amenas enfim.
Doce deleite em jambolada sonora, p(r)ensante penetrante. Fértil subsolo, lunática luz poêmica.
Tigrilantes sounds, o às o traz. Carnaval congado em plenovembro serpentina. Purpurina cerebral, no alto astral celebrai: vós!
Só, pó de cró.
Somos criaturas urbanas filhos do caos das cidades e crescemos juntos a todo tipo de poluição. Mas, a cada um, a cada dois sacramentos em desemboque, gerações se vão.
Esvaem-se na ciber-roça enquanto escrevemos, à máquina(?), cartas aos manipulados. Versus de arte e música.
Além da (in)sanidade, quero mergulhos em grutas de clitóris canibais e a nau de Seu Juvenal anunciando: em noise de sambado frito abre-se a caixa preta da guerrilha e, samba-se.
Aviso aos saltitantes: o circo está armado e pega fogo. Vale a pena verde novo, e me pergunto onde está o d.

texto retirado do blog de Rodrigo Valim ((From Hell))

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