quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Neste Domingo, no Festival Arte Na Praça Especial UDI ROCK!

19:00 - Made in Bazil [SP]




A mais lendária, senão a mais autêntica banda de rock brasileira, que completa 4 décadas na estrada com a turne de seu ultimo album "massacre".

No palco, estarão os músicos que excursionam na turnê de 40 anos e que também participaram dos arranjos e montagens das 14 músicas inéditas do disco. Entre eles, os irmãos Celso e Oswaldo Vecchione, fundadores da banda.

Fundada em 1967 e nascida na zona oeste de São Paulo, mais precisamente no bairro da Pompéia, de onde saíram uma infinidade de bandas de garagem e lendas do nosso rock tupiniquim como a “Patrulha do Espaço“, “Rita Lee & Tutti Fruti” e os “Lunáticos Angelicais”, a banda é considerada por muitos críticos e a maioria dos roqueiros de plantão como a mais respeitada e fiel ao estilo.

O Made in Brazil está próximo de bater alguns recordes. Um deles é em relação à quantidade de músicos que já participaram da banda, contabilizando mais de 90, estando atualmente em sua 146ª formação.

No repertório, sempre constaram músicas e covers de gente como Animals, Rolling Stones, Chuck Berry, Bill Haley, Muddy Waters, Howlin Wolf e tantos outros blues rockers.

O Made é considerado o grupo de maior atividade na área, sempre mantendo acesa a chama do Rock e do Blues no Brasil e na América latina. Tudo sempre acompanhado por um som visceral e pulsante, que trouxe ao grupo a aura de maldito, imagem que ainda perdura entre parte do público antigo e, principalmente, na comunidade musical.

A longevidade da banda, que conseguiu sobreviver aos modismos e a indiferença da mídia, se deve à inovação mesclada com a mesma qualidade e pegada do bom e velho rock-n-roll do início de carreira.

Veja: http://www.bandamadeinbrazil.com.br/




18:00 - Los Porongas [AC]




Nascida em Rio Branco/Acre há quatro anos e atualmente residindo em São Paulo, a banda Los Porongas, que firmou seu trabalho autoral na cena independente nacional, tem sido apontada pela crítica como uma das novas revelações do rock brasileiro. Seu novo CD, auto-intitulado, tem sido muito bem recebido pela crítica especializada, com destaque em veículos como Folha de São Paulo, Estado de Minas, Correio da Bahia, Diário do Nordeste, Diário do Pará, Programa Alto-Falante, entre outros. Lançado pelo selo Senhor F Discos, o CD foi gravado e produzido por Philippe Seabra (Plebe Rude), no Estúdio Daybreak, em Brasília, e consegue reproduzir em cada faixa a intensidade de uma banda que por onde passa tem conquistado os mais diferentes públicos.

ouça: www.myspace.com/losporongas




17:00 - Dissidente !




Nascida em 2007 na cidade de Uberlândia-MG, a Banda Dissidente iniciou-se na estrada musical com uma proposta de reflexão dos valores, principalmente dos nossos costumes culturais. Fazendo músicas carregadas de críticas sociais, poesia e muita irreverência, a banda conseguiu em um curto espaço de tempo apresentar sua proposta ao público.

O quinteto composto por Diano Ilha (vocal), Bibi Serafim (guitarra e backing vocal), Bruno Bastos (contrabaixo), Rui Carlo (guitarra e backing vocal) e Bilok (bateria) já realizou shows eletrizantes e performáticos, destacando no cenário efervescente da música independente tocando em festivais como Jambolada 2008/Uberlândia-MG (campeã das previas), Volume 2008/Cuiabá-MT, Primeiro Festival Independente de Música Alternativa do Goma/Uberlândia-MG, Goiaba Rock 2009/Inhumas-GO, Festival Marreco 2009/Patos de Minas-MG. O grupo também tem sua participação em projetos culturais importantes na cidade de Uberlândia, dentre elas Calouradas UFU - setembro de 2007, março e agosto de 2008, RODAS do Inei-COC, gravação do DVD Selo Uberlândia da Secretaria Municipal de Cultura, UFUzuê Radiofônico da DICULT/PROEX/UFU em novembro de 2008 e Circuito Double de música e dança, realizado pela secretaria municipal de cultura em maio/2009.

Com menos de um ano com a formação atual, a banda conseguiu compor um repertório com o tempero oitentista do rock brasileiro, além da influência psicodélica e subjetivista do rock progressivo internacional; através do projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura, está marcado o show de lançamento do álbum intitulado "À Deriva" para o dia 16 de outubro de 2009, no Centro de Convivência da Universidade Federal de Uberlândia, Campus Santa Mônica. Banda do Selo VALVULADO.

Mais informações: www.myspace.com/bandadissidente




16:00 - A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia [PR]



Radicados no Brasil, mais especificamente em Maringá (PR), desde os anos noventa, os filhos de Abdul Palim: Hastür, Hashid, Hassen, Hassanz, Hakan e Hastan (que acreditava-se não ter sobrevivido à viagem de navio, caindo e morrendo no mar), chegaram até aqui enviados pelo seu velho pai, fugindo por conta de represálias ao movimento estudantil em sua terra natal.

Reunindo influências do rock brazuca dos anos 80, do punk de 77, do grunge e alternativo dos anos 90 e de muita coisa por aí que se denomina “roquenrou”, A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia iniciou seus trabalhos como banda no formato de um quarteto (Hastür, Hashid, Hassen e Hakan).

Em 2008 fez apresentrações em locais clássicos do rock independente nacional, tais como HANGAR 110 (SP) e INFERNO (SP).

Além disso, participou do programa MTV PROCURA com a banda CACHORRO GRANDE, realizando as gravações em Maringá, para um público de 550 sedentos por rock, em plena tarde de domingo.

Ainda em 2008, Hassanz Palim - o maior guitarrista do mundo c/ 2,06m - deixa a banda para se dedicar à criação de Lobos no deserto de Paiçandú/PR.

Enquanto isso, os turcos preparam para 2009 o lançamento de gravações inéditas e claro, muita pornografia rock n..roll.

Vá Lá : http://familiapalim.blogspot.com/




15:00 - Mata Leão




SANDRO AURÉLIO (VOZ), DANILO ZÓY (GUITARRA/VOZ), HUMBERTO RODRIGUES (BAIXO), HOLGER (BATERIA).

A banda uberlandense Mata Leão prepara o lançamento do seu segundo CD. Reformulada, com Sandro Aurélio no vocal, Danilo Zoy na guitarra e voz, Humberto Rodrigues no baixo e Houger na bateria, a Mata Leão coloca nas letras em português as influências diversas do rock mundial em suas harmonias e arranjos. Composta por músicos que já batalham no circuito local e regional há muitos anos, experiência não falta ao grupo que, a cada música pronta, procura vencer mais um desafio. O primeiro single desta nova fase (a banda lançou o primeiro CD em 2003) traz três músicas gravadas em Goiânia sob a supervisão de Gustavo Vasquez, que além de produtor é baixista da banda de stoner rock MQN. Os sons escolhidos foram “Dia Infeliz”, “Fala Matraca” e “Perfil de Sonhador”. Nunca desistir é um lema que acompanha a Mata Leão que sabe das dificuldades em se ter uma banda de rock no Brasil, mas também sabe que não há dinheiro que pague o prazer de estar no palco, tocando com músicos competentes e com a vibração da galera. Influências QOTSA, STONE TEMPLE PILOTS, BEATLES, VELVET REVOLVER, ETC... Semelhantes BANDA DE ROCK'N'ROLL Selo de Gravação VALVULADO DISCOS - Tipo de Selo Indie

Faça o download do EP Mata Leão http://www.valvulado.org/





14:00 - Vulgaris [BH]



O Vulgaris foi criado lá pelos idos de 1990, se desmembrou, virou outra banda, o Humanst 99, tocou por mais uns dois anos e acabou. Os integrantes de então foram, cada um cuidar de sua vida. Um foi fazer um curso de cultivo de herva cidreira na Colômbia, outro inciciou um criação de Gnus no interior do Sri Lanka e o terceiro mudou-se para a Rocinha (RJ), onde tentou, sem sucesso, montar um grupo de pagode. Os projetos pessoais até que estavam indo bem, mas faltava alguma coisa aos três sujeitos.
De repente veio uma luz transcendental e clareou as idéias dos caras - o que faltava era o rock’n’roll. Eles resolveram então reformular o grupo que ficou com o nome Vulgaris e com a última formação do Humanst. A Fênix ressurgiu das cinzas no início de 2001 (cabalístico, hein!), resgatou algumas músicas dos velhos tempos, criou uma porrada de outras novas, ensaiou pra caralho e entrou em estúdio em julho deste mesmo ano, tudo muito rápido, sem enrolação, sem frescura. O resultado foi o CD entitulado “Curto e Grosso”. Em 2004 está lançando o 2o CD "Se não gosta com farinha então come com angu". Pau na muleira !!!

Vulgaris é: Lau - Bateria e Voz Principal / Vinícius - Guitarra e Voz / Abóbora - baixo e Voz.

ouça: www.myspace.com/vulgarisband




13:00 - Killer Klowns




Killer Klowns começou com a intenção do baixista Murilo e do guitarrista Teets de fazer uma banda de hard rock com músicas que passavam tudo aquilo que eles tinham em mente. Então Baby e Dino se juntaram a banda com o intuito de fazê-la mais forte! Com a banda pronta, o quarteto fez suas composições e saiu para mostrar seu trabalho. Com músicas contagiantes, o figurino que destaca e o carisma da banda, fez com que a banda fosse muito bem aceita em todos os lugares que até agora passou.
A banda fez várias apresentações marcantes, dentre elas a abertura para o Dr. Sin em Uberlândia, o festival Calango em Cuiabá, o festival Jambolada em Uberlândia e o Arraial Do Rock em Franca.
Killer Klowns participou de uma coletânea de Hard Rock de Minas Gerais com a Música "Everytime" junto com mais outras fortíssimas bandas mineiras, e está se preparando para lançar seu primeiro EP no primeiro semestre de 2010 (com o apoio da Pãdora e do GOMA discos) que contará com 4 músicas : "Until The End", "Up High", Take It Back" e "Shout Your Name".
Em março será lançado um DVD com 10 bandas de Uberlândia de vários estilos, que, na seleção para esse DVD a banda foi classificada em primeiro lugar.
Também em 2010 a banda vai entrar no estúdio para as gravações do primeiro disco, e as espectativas são grandes!

ouça: www.myspace.com/killerfuckinklowns

UDI ROCK e Festival Arte na Praça Começam HOJE !




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

programação de palestras e oficinas


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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Show's Dezembro 2009


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A benção do samba, alegria alegria alegria!

No dia 8 de novembro de 2009, fizemos a segunda edição do Arte na Praça. Colocamos o palco no espaço da praça Sérgio Pacheco que eu chamo de gruta por causa do micro-clima sombreado que aquele arvoredo produz, ali, sobre nós, público e artistas, nesse projeto patrocinado pela VIVO. S o sibipirunas e patas de vaca floridas e enormes que balançam ao som, pós o meio-dia, em um dos domingos do mês.

Por ser novembro, nossa maneira, referenciamos o movimento negro do Brasil e a sua militância pelo dia da consciência negra, dia 20. Partimos do princípio cujo meio e como um fim, o de que seria a diversidade em cena, a música negra. Mas, a base foi uma só, o samba.

Do samba pesquisa do movimento cultural Eterna Chama que convidou ao palco mestre Bolinho com as senhoras cantoras da velha guarda do bairro Tabajaras/UDI ao samba rock do grupo universitário* do interior paulista, o Cambaio de Araraquara.

Só vendo que beleza a apresentação do Eterna Chama. No primeiro plano, em cima do palco, os cinco cantores sentados tocando suas cordas e suas percussões. No ponto príncipe daquela caixa escura estava mestre Bolinho, em pé, comandando e dialogando com seus bonitos músicos. benção, Ataulfo Alves, Paulinho da Viola, Geraldo Pereira, Ismael Silva, dentre tantos ali tocados e lembrados, saravah!

Quando as sete senhoras, elegantes às suas maneiras, da velha guarda da escola de samba subiram ao palco e se posicionaram em pé, locadas atrás de todos, começaram a cantar, junto de Bolinho & Eterna Chama, eu me lembrei do verso de Os meninos dançam de Caetano Veloso, porque ali eu vi a história do samba, a luta de classes, os melhores passes de Pelé / Tudo filtrado ali.

A segunda e última apresentação daquela tarde de domingo primaveril coube ao octeto, Cambaio. Quando o grupo entrou em cena, o público estava densamente maior e diga-se de passagem, feliz, pós a apresentação anterior. Portanto, digamos que a responsabilidade da banda diante da galera era maior. Ela não podia deixar a peteca cair.

Qual o que? Surpresa na área! Literalmente, um grupo de ótimos e jovens músicos sacundim sacundiram tudo, deixando a platéia muito mais feliz. Ziriguidum.

Ziriguidum é um dos nomes de faixa autoral do Cambaio; no show, a banda que revistou, revisou e releu Jorge tão Ben quanto Benjor na sua poesia hiperbólica pletora de alegria, chamaram o síndico Tim Maia, o dono da banca Bebeto e o camarada, seu Jorge. Dentre tins bens e tais: o sangue latino ferveu e sacudiu corpos quanto os pagodes do Art Popular foram cantados.

Há quem diga que foi um show de covers dessa gente linda e morena citada acima. Eu diria n o ao sim de quem disse. Não foi não.

Os arranjos não foram cópias deslavadas das canções originais. O brancão Vinicius Maganha, band-leader e cantor, não fez falsete de nada dos intérpretes mulatos, morenos e negros. Percebe-se sim, um tipo de pesquisa e garimpagem na área ao escolherem o repertório e montarem trechos dentro de certas canções. benção, Itamar Assumpção, você foi citado ali.

Foi bonito beça ver jovens músicos felizes tocando e cantando e transpirando os sambas, naquela batida perfeita inventada por Jorge Ben, nos anos 60s e que continua sendo. E que continua lindo.

O ANP do mês de novembro foi dedicado aos mortos, Neguinho do Samba [mestre fodão do Olodum] e ao antropólogo Claude Lévi-Strauss, e querem saber por quê ?

Preguiçosamente refletindo sobre esse porquê queríamos fazer uma edição que tanto falasse da raiz quanto do rizoma, sem que um lado fosse superior ao outro. A edição só não foi completa porque infelizmente não conseguimos oficializar com a Central Única de Favelas [CUFA], base Uberlândia, a participação dos manos e minas em hip-hop e basquete ao som do DJ.

*adorei! Se tem sertanejo universitário por que não samba rock?

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aos 53 anos, Lu de Laurentiz é arquiteto e professor universitário [UFU-UDI], agitador cultural e por casualidade tornou-se apresentador d TV [Arte na Praça - RTU - e Ladeira Metálica no Café com Cultura - CANAL DA GENTE/UDI]. desde q se [re]conhece como gente faz "militância" cultural.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"...essa é a vida que eu quis..." por Ricardo Abdala

Crédito: Marco Nagoa

Um dia desses de 25 de outubro de 1937, nascia um compositor brasileiro, Roberto Menescal, autor da bossa ‘O barquinho’, cantada genialmente em voz baixinha pelo nosso João Gilberto.


Mas exatamente em um dia de luz, um outro 25 de outubro, agora 2009, a praça Sérgio Pacheco viveu a dialética estampada na voz grave, quase onipotente, cheia de vida, de Maria Alcina, dali mesmo [não exatamente parado] eu viu o céu sendo pintado a pó em cores marrons monocromáticas, uma espécie de cubismo analítico de Picasso [outro que por coincidência veio ao mundo no dia 25 de outubro], contrastando nitidamente com o arco – íris de confetes e purpurinas emanadas do palco e a galera agradecida se encantava.

Minutos antes o palco havia sido preparado por Anelis Assumpção, aliás, tudo já indicava, a rosa verde que a Assumpção trazia em volta do pescoço, uma espécie de esperança de ressaca, um guarda – chuva que não guarda da chuva, um olhar de Capitu herdado do pai Itamar, uma saia verde envolta da cintura....xeque-mate! – era ela mesmo a tal rosa verde-. O fato é que o público foi hipnotizado pelo que estava acontecendo, era samba? Hip – hop? Rap? Bossa? Todo mundo balançando como num compasso das ondas do mar da Bahia.

Pro dia nascer feliz, é como eu chamo a experiência vivida ali mesmo na praça Sérgio Pacheco, aliás ‘Vinte e Cinco’ é o nome do disco gravado pelo Ney Matogrosso em 1997, em que ele interpreta esta canção de Cazuza, e que diz algo sobre o que houve ali: "Essa é a vida que eu quis". Arte na Praça, Jambolada, Maria Alcina, Anelis Assumpção, Graveola e o Lixo Polifônico [que não foi citado aqui, mas esteve lá e merece todo amor que houver nesta vida]: "Me deem de presente o teu bis,
pro dia nascer feliz".

Deixo a vocês meus 25 anos de agradecimentos, de sonho, de sangue e América do Sul.
Foi fantástico!
Grande Abraço.

_Ricardo Abdala é estudante universitário, músico, poeta e faz parte dos que trocam a tv pela praça geralmente aos primeiros domingos do mês.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

EXTRA! EXTRA!

O shows da Caravana Poética [BH] foram cancelados por motivo de saúde da artista principal. portanto, o primeiro show começará às 14 horas com o movimento Cultural Eterna Chama com as velhas guardas do samba de Uberlândia/MG.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Show's Novembro 2009

Festival Arte Na Praça Novembro


Maria Alcina No Ladeira Metálica







Graveola e o Lixo Polifônico No Festival Jambolada

Jambolada 2009: Sobra Arte na Praça !

Ontem não foi um domingo (25/10/09) qualquer. Do pé de cachimbo fez-se áurea em grama deitada. Rolando tripas, fazendo corações, servimos-nos, nus, a um fluente léu.
Candente libertum som, num meio que já era ambiente. E dos bons.
Fadas e demônios de mãos dadas, de(le)itando-se uns aos colóquios dos outros. Nisso, Maria Alcina, a diva, mandava e desmandava chuva ao mar mineiro mais maneiro de que já se teve notícia.
Se mar de Minas é morro, o mal das minas pode ser a gratuidade de sorrisos em cantos. Pois bem. Amem!
Da árvore orfélica faz-se a sombra e os frutos do jambolão. Do jambolão, entre errantes “is” e chapantes “agás”, faz-se prosas em fanzines. E coisas amenas enfim.
Doce deleite em jambolada sonora, p(r)ensante penetrante. Fértil subsolo, lunática luz poêmica.
Tigrilantes sounds, o às o traz. Carnaval congado em plenovembro serpentina. Purpurina cerebral, no alto astral celebrai: vós!
Só, pó de cró.
Somos criaturas urbanas filhos do caos das cidades e crescemos juntos a todo tipo de poluição. Mas, a cada um, a cada dois sacramentos em desemboque, gerações se vão.
Esvaem-se na ciber-roça enquanto escrevemos, à máquina(?), cartas aos manipulados. Versus de arte e música.
Além da (in)sanidade, quero mergulhos em grutas de clitóris canibais e a nau de Seu Juvenal anunciando: em noise de sambado frito abre-se a caixa preta da guerrilha e, samba-se.
Aviso aos saltitantes: o circo está armado e pega fogo. Vale a pena verde novo, e me pergunto onde está o d.

texto retirado do blog de Rodrigo Valim ((From Hell))

shows outubro 2009

nova temporada do arte na praça

 
CREDITOS