sexta-feira, 29 de abril de 2011
De Angola ao Gueto: Rotas de Resistência
Coreografia: De Angola ao Gueto – Rotas de Resistência.
Modalidade: Dança de composição livre com decoupagem em dança afro e dança de rua e dança contemporânea.
Duração: 20 minutos.
Coreografia e Direção de Cena: Dickson Du-Arte.
Trilha Sonora: Gueem Percussion – African Beat.
Histórico do grupo:
O grupo TerraCotta nasceu no projeto Intervalo Cultural, realizado pela Escola Estadual Ignácio Paes Leme em 2009 e tem como foco de pesquisa artística um olhar sobre a cultura e o corpo negro, buscando em sua elaboração técnica movimentos e imagens de referências Afro Descendentes e suas cartografias simbólicas. Formado por bailarinos nativos da cultura de tradição como o congado, a capoeira e a religião, o grupo busca também nas manifestações urbanas como o carnaval e o hip hop suas vias de expressão. Se configurando como espaço de promoção social as atividades do grupo são apoiadas por profissionais da dança da cidade de Uberlândia que ministram aulas e palestras voluntariamente. Essas colaborares são extremamente importantes para a consolidação do projeto pois entende a dança não somente como uma ação artística mas também como instrumento de resgate e promoção cidadã.
O trabalho e o grupo:
O primeiro trabalho coreográfico do grupo, De Angola ao Gueto: Rotas de Resistência, apresenta o resultado de suas recentes pesquisas, inspiradas no trajeto da colonização das Américas buscando referências das danças africanas até as manifestações das culturas de periferia e as ações sociais de afirmação negra. Com forte apelo histórico-politico essa criação propõe uma breve reflexão sobre as geografias que cruzam a cultura negra na contemporaneidade. Este trabalho que foi apresentada ao público pela primeira vez nos palcos do Festival de Dança do Triângulo – 21º edição/2009, está sendo amplamente dançada por toda cidade de Uberlândia e região como Unidança-Uberaba-MG, Abertura do Jogos Estudantis – Uberlândia-MG. Em especial nesse momento no qual é artisticamente fundamental reconhecer a importância da contribuição das matrizes negras na formação da dança brasileira o Grupo também recebeu o prêmio Destaque Negro categoria Dança outorgado pela Fundação Afrikapoeira – Zumbi dos Palmares – Araguari/MG. No dia 20 de novembro de 2010 o grupo irá participar como grupo convidado das comemorações do Mês da Consciência Negra no Palácio das Artes em Belo Horizonte, onde apresentará sua obra.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Erickson Damasceno Oliveira Silva, Gustavo Henrique de Oliveira Limirio, Cleber Jeronimo de Oliveira Pessoa, Claudio Victor da Silva, Marco Tulio Ribeiro Silva, Jeferson Lúcio dos Santos, Wanderson dos Santos.
Figurinos: Beth Mendonça.
Cabelos: Crislene Assunção.
Produção: Aryadne Amâncio.
Capoeria: Mestre Tibiriçi – Diego.
Jazz dance: Cláudia Bittencourt.
Preparação Corporal: Clarita Claupero.
Concepção geral e direção Artística: Dickson DuArte.
Michelle Andreazzi convida: Welington Gama
o show A Cantadeira
A cantora Michelle Andreazzi apresenta um show intimista e sofisticado ao lado do violonista e arranjador Gabriel Goulart e do percursionista Luiz Lobo. Inspirado na nossa herança negra no que se refere a variedade de ritmos, o repertório apresenta novos arranjos para canções de grandes compositores da música Brasileira como Baden Powell, Chico César, Batatinha e Roque Ferreira, além de suas composições autorais e de outros mineiros como Mestre Jonas e Flávio Henrique.
Inspirada num conto do escritor moçambicano Mia Couto, "A Cantadeira" resume o espírito desse show: a paixão e a entrega do cantar. “Canto sempre assim: despida(...) A gente não se despe para amar? Porquê não ficar nua para outros amores? A canção é só isso: um amor que se consome em chama entre o instante da voz e a eternidade do silêncio” Mia Couto.
Com uma hora e trinta minutos de duração Michelle Andreazzi cria uma atmosfera de proximidade com o público. Através da força e da delicadeza de sua voz, da canção, da poesia e da riqueza tímbrica dos instrumentos que a acompanham, o show pretende evocar emoções profundas, onde cada espectador é, ao emprestar seus corpos e ouvidos, parte da criação sonora.
a cantora Michelle Andreazzi
Michelle Andreazzi é uma das gratas e grandes vozes da música mineira. Vencedora do concurso "Cantoras Daqui-2009" promovido pelo BDMG Cultural e finalista da “Mostra de Novos Talentos do Carioca da Gema-2010” a intérprete impressiona pela potência, afinação, além de uma indiscutível e marcante presença de palco. È bacharel em canto pela Universidade Federal do Estado de Minas Gerais, e freqüentadora de rodas de samba onde se formou e exerce, desde 2003, seu ofício de cantar.
Em seu trabalho vocal a cantora freqüentou um workshop ministrado pela grande “feiticeira da voz” Meredith Monk com quem aprendeu a ser, antes de qualquer coisa, pesquisadora de sua própria voz. Seu apurado estudo técnico na academia se fundiu às experiências e sabedorias populares. Aprendeu a tocar caixa e cantar com devoção com o Sr. Ivo Silvério Rocha , mestre do Catopê de Milho Verde. Fez oficinas com a cantora Ná Ozzeti e dividiu o palco com o grande bamba do samba carioca Noca da Portela. Todos esses mestres da música com quem já compartilhou experiências e muitos outros que aqui não foram citados, participaram da formação da cantora .
Daniela Borela
Daniela Borela e banda apresentam uma música que perpassa a delicadeza do canto grave feminino, o lirismo do canto passional e a concepção de arranjos de base ao mesmo tempo simples e inovadores, contrapondo o uso de poucos elementos à criatividade na combinação entre estes poucos elementos.
O CD Daniela Borela conta com produção de Enzo Banzo (Porcas Borboletas) e reúne canções inéditas de compositores de Uberlândia e região, tais como George Thomaz, Rodrigo Santiago (Eterna Chama), Marco Aurélio Querubim (Emcantar) e Cleusa Bernardes, além de composições de Banzo e Daniela Borela.
O CD, gravado ao vivo em estúdio em sistema analógico, alterna faixas em formação de banda, num trio de violão, baixo e bateria, com canções em que as bases são constituídas por arranjos de violão. A banda que acompanha a cantora é formada por Jack Will (bateria), Xande Tannus (baixo) e Enzo Banzo (violão).
A produção do CD Daniela Borela foi viabilizada com patrocínio do IAMAR por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia/MG.
Cátia de França
Cátia de França é paraibana de João Pessoa. Com seu grave timbre de voz, autentica uma interpretação extremamente original. É multiinstrumentista, toca piano, percussão e sanfona, mas em sua história pelos palcos acabou elegendo o violão como seu instrumento e o toca de modo vigoroso, emprestando-lhe uma sonoridade bem percussiva. Seu trabalho se caracteriza por uma fortíssima marca autoral, sendo uma das primeiras cantoras-compositoras a se destacar no cenário musical brasileio, num momento em que a composição ficava quase que exclusivamente a cargo dos compositores masculinos. Leitora compulsiva, sua criação musical é fincada na literatura, inspira-se em autores como João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, José Lins do Rego e Manoel de Barros, establecando enérgicas ligações entre literatura e música. Seu primeiro registro fonográfico foi produzido por Zé Ramalho, marcando sua autenticidade e contundênica como compositora e cantora. Embora tenha surgido em um núcleo de artistas marcados pelo regionalismo nordestino, sua verve não tem limites, pois sua criação transita por diversos estilos, em que o samba, o blues, a bossa e até mesmo nunaces de rock convivem de modo a caracterizar sua versatilidade e inventividade. Conta com sucessos em sua voz e na de outros cantores, já foi gravada por Xangai, Jarbas Mariz, Elba Ramalho, Amelinha, Glorinha Gadelha, Gilberto Gil e Marinês. Momentos de sua carreira, que não se resume à música, mas também passa pelo teatro e pelo cinema, já foram divididos com Tonico Pereira, Vital Farias, Tânia Alves, Sandra de Sá, Joanna, Madame Satã, Chico César, Renata Arruda, Walter Breda, Louise Cardoso, Plínio Marcos, Tizuka Yamazaki, entre outros. Atualmente prepara o lançamento de mais um CD e segue seu caminho compondo, realizando espetáculos e sobretudo buscando estabelecer coerência entre sua postura política, sua trajetória e sua atividade artística.
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